sexta-feira, 30 de julho de 2010

12 de setembro


Choro, choro... que meu pranto não tenha fim
Choro de dia, choro sem hora, acabo chorando este festim.
Qual dor que afaga a carne sejam meus estes anteolhos
Choro de noite, choro sem trégua
E nem parem de chorar as meninas de meus olhos.
Desfaço-me em lágrimas, lavo-me com meus lamentos
Que meu soluço seja meu canto e a memória meu pior tormento.
Não encontrarei mais amor em ninguém
E, sendo só, renego a mim mesmo também.
Pois, sem amor, tudo é pranto
E nada além ti há de romper este quebranto.
Porquanto, choro, choro... que meu pranto não tenha fim
Choro de dia, choro sem hora, acabo chorando este festim.