sábado, 20 de dezembro de 2014

Pula-pula


A menina pula
De poema em poema
Feito traça devora
Os olhos de Iracema
Já devorou Grande Sertão
Em cem anos de solidão
Vinte sonetos de amor
E uma canção desesperada
Pula, pula minha amada
Pula logo para o refrão
Em que te digo: Eu te amo
Que o amor nunca é em vão.