sexta-feira, 30 de julho de 2010

12 de setembro


Choro, choro... que meu pranto não tenha fim
Choro de dia, choro sem hora, acabo chorando este festim.
Qual dor que afaga a carne sejam meus estes anteolhos
Choro de noite, choro sem trégua
E nem parem de chorar as meninas de meus olhos.
Desfaço-me em lágrimas, lavo-me com meus lamentos
Que meu soluço seja meu canto e a memória meu pior tormento.
Não encontrarei mais amor em ninguém
E, sendo só, renego a mim mesmo também.
Pois, sem amor, tudo é pranto
E nada além ti há de romper este quebranto.
Porquanto, choro, choro... que meu pranto não tenha fim
Choro de dia, choro sem hora, acabo chorando este festim.

3 comentários:

  1. Gostei da repaginada Eder muito boa... aliás estes últimos textos são seus?

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  2. Que bom que você gostou nuno! que bom que alguem lê esse blog que escrevo uma vez por mes e olha lá...
    os textos são meus sim tirando o texto central do "§Amor e Conhecimento" é de um amigo meu...

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  3. Pois é Eder, algumas vezes dou uma vasculhada em blogs alheios. E sei bem que os melhores são esses que tem postagens uma vez por mês, porque são eles que geralmente exprimem uma carga maior de sentimento, ao contrário daqueles que são quase obrigatoriamente atualizados todos os dias.
    Enfim gostei mesmo do texto, escreva mais #ficadica

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