quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Abismos


Tenho tido um sonho estranho
Sonho sempre que caio no abismo
E nele ouço sons de muito riso
Das lembranças de que me acanho

Doces vozes acompanham o coro
Me devoram com sua doçura
E me rogam toda sua augura
Se segui-las certamente morro

Que clemente, então, me seja a morte
Me arrebate o sonho e também a vida
Onde em seus braços eu terei guarida

Acordei do sonho estranho e sem sorte
E volto para o abismo da realidade
Dos risos, lembranças, doces vozes, saudade.

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