sexta-feira, 16 de maio de 2014

Mea Culpa


Estou doente, doente de verdade.
Meu cérebro atrofia diante da indgnação
Por paus e pedras procuram minhas mãos
Acabou-se de vez, acabou-se a fraternidade.
Matemos nossos pais, nossas mães e irmãos
Matemos a mulher, a criança e o ladrão
Matemos a justiça com faca cega de verdade.
E matemos mais, matemos em vão...
E vão-se os corpos em vala fria comum.
Matemos por fim esta falsa humanidade
Até que não sobre, não sobre nenhum!
Maldita doença é esta: o senso comum.

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