O "eu" aqui era para ser discreto
O eu de um "eu" muito bem velado
Um "eu" sem outro nome e sem muito afeto
Um "eu" sentença de um eu culpado.
Um "eu" que possa dizer quem sou
Dizer além do que ainda não sei
Um "eu" que é rei, um eu que errei.
Dizer além do que ainda não sei
Um "eu" que é rei, um eu que errei.
Um eu que é seu mas não é você
A voz que diz - Esqueça!
E para sempre é lembrada
O "Adeus!" à imagem no espelho
O inútil e sempre necessário inútil
A foz do ser e do tempo
A verdade sempre por ser revelada
E goteja barbaridades.
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