Aqui, neste canto, um sonho se desfez Escondo meus olhos, de engano, que choram Já raia outro dia meus olhos o ignoram. E eu que era um, agora sou três
Ai, que a saudade me mata outra vez E, outra vez mais, outonam as lembranças A vida, quando esfria, encolhe a esperança E morrem crianças por eu ser freguês. Espero, algum dia, poder compreender Que tudo se finda e dura um momento E ainda deseje qualquer sentimento Apaga-se a lousa e retoma à escrever. E isto te escrevo, à você que agora lê Te amarei algum dia, mesmo assim, sem saber Porque amo e esqueço, amo assim, sem valer Mas esse já não sou eu, este agora é você.
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