Tua figura se agiganta no horizonte
Teus lábios beijam o anil como a serra
Os teus seios se elevam em dura terra
Vão tuas pernas torneando lindo monte
Vão teus braços ondulando como rios
Tuas mãos enraizando vasta mata
São teus olhos sol e lua intemerata
Teus cabelos vasto e fundo mar sombrio
As muralhas de teus pés guardam segredo
No teu ventre forma um vale silencioso
Te chamei para ver-te, que engano ledo,
Me perdi num vale frio e doloroso
Entre matas, mares, rios e rochedos
Não é de perto que se enxerga o grandioso.
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